No último domingo (26) cinco atletas de Cianorte participaram do Campeonato Mundial de Submissão de Jiu-Jitsu Sem Quimono, ocorrido em São Paulo. Três deles voltaram com medalhas, osoutros saíram com mais experiência. A equipe teve como instrutor Marcel Manholi, ele é sargento do Corpo de Bombeiros há 20 anos e domina diferentes artes marciais. O professor dos meninos é o renomado atleta Antonio Sérgio Tomasausk, faixa preta pela Liga Paranaense de Jiu-Jitsu. Para eles, respeito está em primeiro lugar e ganhar é apenas consequência de um trabalho bem feito.
Entre os medalhistas da disputa mundial está o Mestre Corisco. Ele tem 31 anos e ficou em 1º lugar na categoria iniciante pesado. Corisco pratica capoeira há 21 anos e tem como pretensão seguir carreira no MMA. “Pretendo conhecer mais sobre as artes marciais e me aperfeiçoar a cada dia”, revelou. Sobre a competição, ele disse que a premiação superou as expectativas. “Num campeonato como esse a gente encontra os melhores do mundo, não achava que iria ganhar, mas graças ao nosso trabalho e dedicação aos treinos conseguimos essa vitória”, ressaltou.
Outro vencedor é o Junior Sinalize. Com 25 anos, ele ficou em 2º lugar na categoria iniciante meio pesado. Diferente de Corisco, Junior pretende continuar focado apenas no Jiu-Jitsu. “Já treinei Muay Thai, mas me encontrei mesmo no ‘Jiu’. Tinha expectativa de trazer medalhas da competição, e devido ao esforço consegui”, declarou.
Luan Marvim também trouxe boas recordações da disputa. Ele foi o 3º colocado na categoria intermediário pena. “Comecei a treinar o Jiu-Jitsu para melhorar meu preparo físico. Minha intenção é dar aulas, participar de campeonatos, enfim, viver disso”, frisou. Os atletas Kleber Uehara e Renan Rodrigues Cristan também participaram da competição nas categorias, intermediário peso-pesado e intermediário pena, respectivamente.
Palavra do instrutor
O sargento Marcel Manholi é um dos entusiastas do esporte. Para ele, se tivesse tido mais tempo para o treino, eles teriam trazido mais medalhas. Mas além da atuação no tatame, Marcel falou sobre o lado social do esporte. “Aqui a gente não é equipe, é uma família. Procuramos passar o estilo de vida completo, questão da saúde, respeito, aquele que sabe um pouco mais se preocupar com quem sabe menos, e ensinar a respeitar o cara que está igual ele. O resultado é consequência”, avaliou o atleta, emendando que “qualquer pessoa, tanto da classe A ou C, vai aprender valores com a prática das artes marciais. Dentro do tatame você aprende controlar violência, ter vida saudável. Ganhar é reflexo do trabalho bem feito”, finalizou.
Para a competição os atletas tiveram o apoio da Karapálida, da Sinalize Painéis, da Ophicina do Atleta e das secretarias municipais do Esporte e do Bem Estar Social.
Fonte: Tribuna de Cianorte
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.